Garoto de programa que ostentava vários cordões de ouro, uísque e várias notas de R$ 100 , extorquia seus clientes

Um garoto carregando correntes de ouro, uísque e notas de R$ 100 disse à Justiça que ganhava R$ 80 por dia como entregador.
Carlos Henrique da Silva Paixão, 18 anos, foi preso nesta sexta-feira (7) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele supostamente atraiu novos clientes para a gangue e depois os extorquiu.

 

Segundo as investigações, Carlos Henrique da Silva Paixão ostentava nas redes com os dinheiros da extorsão — Foto: Reprodução

 

 

A Justiça do Rio manteve neste domingo (9) a prisão preventiva de mais uma prostituta acusada de participar de uma quadrilha que chantageava e extorquia dinheiro de ex-clientes. Apenas uma das vítimas sofreu perdas superiores a US$ 71 mil.
Segundo as investigações, Carlos Henrique da Silva Paixão, de 18 anos, preso na sexta-feira (7), atraiu novas vítimas e as chantageou. Durante a audiência de custódia, o menino informou à juíza Ariadne Villela Lopes, que presidiu a audiência, que era despachante de uma empresa de transportes e ganhava R$ 80 por dia.
Nas redes sociais, porém, ele se gabava de uma vida luxuosa. Imagens obtidas pela polícia o mostram ao lado de baldes de uísque e energéticos, segurando R$ 100 e R$ 50 abertos como um leque, além de correntes de ouro.
Segundo a investigação, os prejuízos das vítimas já chegam a 100 mil dólares. Segundo a 21ª DP (Bonsucesso), o menino não tem renda compatível com o que publica nas redes sociais. Segundo a investigação, o dinheiro que ele mostrou veio de chantagem.
No sábado (8), a Justiça já havia prendido mais duas prostitutas e uma mulher sob investigação por emprestarem sua conta bancária para que clientes extorquidos pudessem depositar seu dinheiro.

 

Quadrilha de garotos de programa e mulher são presos por chantagear clientes — Foto: Reprodução

 

Outros membros de gangue

Além de Carlos Henrique, também está preso Fábio dos Santos Pita Júnior, 26 anos, conhecido como Pedro Dominador, apontado como líder do grupo; Ronaldo da Silva Gonçalves, que seria o responsável pela gestão das movimentações financeiras da quadrilha; e Cynara Ferreira da Silva, mãe de Carlos Henrique. Segundo a polícia, ela não era garota de programa, mas também foi acusada de extorsão e formação de quadrilha, pois recebia o dinheiro extorquido das vítimas em sua conta bancária. Segundo a investigação, após as reuniões organizadas por meio de site especializado, o grupo passou a chantagear as pessoas com ameaças de revelar seus dados bancários e pessoais, fotos e vídeos, além de ameaças de revelar o negócio aos seus familiares.

 

Fábio dos Santos Pita Júnior, o Pedro Dominador — Foto: Reprodução

 

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